LEGENDA E A HISTORIA NA MACONARIA, A - FILOSOFIA,

Sinopse

O conceito da idéia de Maçonaria não tem uma fórmula precisa de definição. Manoel Arão reuniu neste trabalho filosofia, simbolismo, lendas, Mistérios Délficos, Mistérios Hebreus, Mistérios Eleusianos, os Essênios, as Cruzadas, os Templários e a Lenda de Hiram.A obra é um rico compêndio de informações úteis para estudos de membros da Ordem, bem como de profanos que queiram enriquecer seu conhecimento histórico.Dividida em 10 capítulos, a obra aborda os mistérios dos magos - Indra, Zoroastro e Buda - os primeiros maçons; o bramanismo e sua ação - as primeiras sociedades secretas; a ação dos iniciados na Pérsia e no Egito; mistérios hebreeus e dionisíacos - Moisés e Orfeu; os mistérios délficos - o pitagorismo; o templo de Salomão - a legenda de Hiram; os mistérios eleusianos - Platão; os essênios - a república, o império e a decadência romana - o precursor; o cristianismo e seu lugar entre as sociedades secretas; os primeiros séculos cristãos - as cruzadas; e os templários - a inquisição - a grande revolução.Os princípios expostos permitirão chegar, de premissas, a uma série de conclusões genéricas que importam intimamente na explicação de certas influências exercidas na vida dos povos que moldam a diretriz da história, tão certo como, nos fenômenos sociológicos, há uma força íntima que os dirige, encadeia e os explica no seu momento e na sua ação mediata ou imediata.Manoel Arão afirma que a Maçonaria tem por fim unir os homens a partir das circunstâncias que os desunem. Diz ele: "E como as circunstâncias que desligam e afrouxam os laços afetuosos e de solidariedade entre os homens são principalmente as questões que encontram origem na diversidade de doutrinas e opiniões, conclui-se muito naturalmente, e como irrecusável princípio decorrente, que a Maçonaria, abolindo a intolerância ao mesmo tempo em que age como elemento de felicidade moral entre os seus adeptos, em torno dos quais cria um contato inteligente e lhes dá uma aptidão maior e mais justa do discernimento do bem, resulta na ordem social como o mais admirável instrumento de progresso, pois é fato que, se nem todos os homens podem compreender as condições desta associação, tais condições podem ser compreendidas por uma elite. Certamente se deve com clareza constatar que, quando a Maçonaria diz respeitar a opinião e a doutrina de cada indivíduo, há uma restrição que está subentendida: que essa tolerância não pode ir além das fronteiras em que se limitam os princípios que regem a suprema lei da caridade e do amor. Quer dizer, pois, que tudo que exprimia uma idéia de oposição direta à razão, à ciência e ao progresso excede os limites de nossa tolerância por exorbitar a própria ordem moral a que nos subordinamos. Em resumo, poder-se-ia dizer, neste ponto, que o supremo desígnio maçônico reside no aperfeiçoamento moral do indivíduo e da educação de uma sociedade na qual todos pratiquem livremente e com sinceridade a sua crença, pois as raízes da moral não têm origem em uma modalidade religiosa, mas na própria convicção íntima com que o modo de ver de cada um se revela."